Muitos não sabem e outros tantos não falam de outra coisa, mas, no passado domingo, estreou o "Desafio Final 2" (DF2), o reality show que dá seguimento à Casa dos Segredos 4. A estreia, em conjunto com a morte de Eusébio, marcou a agenda desse domingo (mais lá para a noitinha, passando um olho rápido pelas redes sociais, percebia-se que o SS4 levou até alguma vantagem sobre a estrela do futebol português).
Não há muito para comentar sobre o assunto (e ao mesmo tempo muito poderia ser discutido em torno de programas deste formato). Mas, ainda assim, fiz um apanhado de uma ou outra situação mais caricata desta gala tão... tão... sui generis (cada gala é sempre um tesourinho, mas nunca vi tanto improviso junto, tanta desorientação e descoordenação e tanto "salve-se quem puder", como neste DF2 - que juntou os concorrentes do SS3 com os do SS4).
Então cá vai:
1. A produção faz muito bem o seu trabalho de casa, quanto a isso não há dúvida. Mas de facto, os concorrentes saem-lhes sempre melhor do que a encomenda. Óbvio que é tudo arquitetado ao pormenor para "dar canal", mas nem a produção, por vezes, poderia pedir mais. Esteja o que estiver projetado a verdade é que, programa atrás de programa, os acontecimentos superam sempre as expetativas de tudo o que poderiam ambicionar. E quando à "festa" se juntam familiares ou o público presente na assistência... Ui, "Olá, audiências!". É a cereja no topo do bolo!
2. E por falar na assistência... Durante a gala, enquanto a Teresa Guilherme falava dos "ditos cujos" (leia-se "pénis") de alguns dos concorrentes com os próprios, atiraram um banana (sim, uma banana) à apresentadora. Como estava de costas não se apercebeu do sucedido, apenas que as atenções tinham sido desviadas. Procurando o motivo do sucedido deu de caras com a dita - a banana. E não falássemos nós de Teressa Guilherme - que também já nos habituou às suas peripécias - não fez a coisa por menos: lançou uma piada, agarrou na banana e... comeu-a em direto. Mas não julguem que interrompeu o seu trabalho para degustar a peça de fruta. Agarrada à banana, salvo seja, lá continuou a conduzir o programa, sem qualquer preconceito ou embaraço relativamente ao facto de estar a falar de boca cheia e orgulhosamente aberta (ação essa feita de forma deliberada e propositada, em jeito de sarcasmo e indiferença para com a pessoa que teve o gesto). Surreal, mas hilariante!
3. Há ali um outro momento, também ele protagonizado por Teresa Guilherme. À conversa com um dos concorrentes, Cláudio - que estaria a criticar a Bernardina (não sei se sabem quem é) -, a apresentadora sai-se com a seguinte afirmação: «Se o olhar da Bernardina matasse, já estava aqui suicidado... ou morto mesmo!». Não sei se alguém deu conta desta "tirada", mas pelo menos a mim soou-me tão estranho que fiquei com a frase em mente.
Os diretos, aliados ao momento de improvisação, são sempre um verdadeiro "desafio" para quem está à frente das câmaras. Cometida uma gafe, erro ou calinada que seja, não há mais nada a fazer. É preciso ter cautela, mas se acontece no nosso quotidiano, entre amigos, colegas ou familiares, é natural que num momento sem guião possa sair uma má construção de frase, ainda que a ideia esteja lá e seja captada. Daí não dar início a um ataque de artilharia pesada contra a Teresinha. «Poderia ser eu... poderia ser eu!», é o que penso sempre.
Os diretos, aliados ao momento de improvisação, são sempre um verdadeiro "desafio" para quem está à frente das câmaras. Cometida uma gafe, erro ou calinada que seja, não há mais nada a fazer. É preciso ter cautela, mas se acontece no nosso quotidiano, entre amigos, colegas ou familiares, é natural que num momento sem guião possa sair uma má construção de frase, ainda que a ideia esteja lá e seja captada. Daí não dar início a um ataque de artilharia pesada contra a Teresinha. «Poderia ser eu... poderia ser eu!», é o que penso sempre.
4. Apesar de compreender onde quis chegar, não deixa de ser estranho ouvir o Lourenço dizer que não gosta de coisas artificiais (disse isto quando se referia a Juliana, por causa das suas extensões de cabelo, pestanas postiças e maquilhagem).
5. Mas por falar em frases que me causam estranheza, há uma que, essa sim, não deve ter passado despercebida a muita gente. Falo do momento protagonizado por Alexandra. A concorrente do SS3, foi uma das eleitas pela voz, juntamente com a Jessica (também da mesma edição) para entrar na casa. Pois então que a Teresinha decidiu receber as duas com a seguinte declaração (mais ou menos, vá): «Uma magrotinha, outra mais gorduxa! Tem de tomar conta de si na casa, Alexandra,... Com aquele pão e aquelas coisas todas...». Ao que a Alexandra responde: «Isto é ginásio, Teresa. Isto é mesmo ginásio!». Eu acredito que a rapariga frequente o ginásio, mas por muito tonificada ou musculada que esteja (que não parece), isso não implica que não tenha alguns quilinhos a mais. Além disso, julgo que não terei sido a única a achar que ela parecia estar um pouco inflamada, inchada ou insuflada (e ela tinha umas feições bem bonitas!).
E porque não quero que vos falte nada aqui ficam duas imagens da Alexandra (a morena, do lado esquerdo) - embora não realce bem a cara (que a meu ver é o que está realmente diferente).
E porque não quero que vos falte nada aqui ficam duas imagens da Alexandra (a morena, do lado esquerdo) - embora não realce bem a cara (que a meu ver é o que está realmente diferente).
6. Esta foi a gala das birras, dos ataques pessoais sem pudor, das picardias, das guerras antigas, das vinganças e das faltas de respeito... Parece que as pessoas deixaram de querer preservar a sua vida pessoal ou mesmo a sua dignidade, para optar por lavar todo e qualquer tipo de roupa-suja, de preferência diante de uma câmara ou debaixo dos holofotes. Parece que existe um concurso para ver quem desce mais baixo. E o pior é que o fazem com todo o orgulho, como se aceitassem este comportamento como correto. Parece que "ser frontal" passou a ser confundido com "ofensa e falta de educação". Se a regra é ser frontal e verdadeiro, toca a dizer tudo o que nos vem à cabeça, sem censura. Se viver em sociedade fosse isso, já nos tínhamos morto uns aos outros. Isto para dizer, que reinou a polémica e ainda houve espaço para grandes revelações. Por esta altura, há um Portugal inteiro de coração despedaçado, porque afinal o príncipe dos príncipes é um sapo (dizem!).
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