Quando a Cultura veste luto

 Consegui este registo fotográfico de Paulo Cunha e Silva a 6 de março de 2014, durante a inauguração da exposição "Porto Poetic", na Galeria Municipal Almeida Garrett, no Porto.
A cultura morre todos os dias um pouco de cada vez que perdemos quem lhe dá voz e vida. É-o assim com os nossos atores, escritores e foi assim com a partida de quem vou agora mencionar.

Foi "pela mão" dos meios de comunicação social que soube da morte de Paulo Cunha e Silva. Na minha vida profissional, são várias as pessoas que cruzam o meu microfone. Por vezes, é complicado recordar-me de todos pelo nome próprio. Mas aquele nome entoou bem fundo na minha memória e logo lhe associei um rosto.
Fez um ano que por força do trabalho, dei de caras com uma das muitas iniciativas que contaram em parte com o cunho pessoal do vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto. 
Se o Porto está na moda e é cada vez mais uma marca em muito se deve à forte aposta do município, e do executivo de Rui Moreira, na promoção da Cultura. E este senhor teve bastante culpa no cartório, sobretudo tento em conta o pelouro que representava.

Fica a reportagem dessa ocasião, com a entrevista a Paulo Cunha e Silva aos 02:42s.


"A cultura é o cimento que se infiltra. Que cria uma ideia de identidade e de pertença, favorecendo a coesão social
(Paulo Cunha e Silva)

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