Sim, a Nonô é especial... especial pelo seu sorriso, pela sua inocência, pela forma como nos derreteu com o seu jeito dócil e feliz perante todo aquele pesadelo.
A Nonô é especial. Não que as outras crianças não sejam... Aí é que está! O protagonismo dado a esta menina não é por ser mais ou melhor que qualquer uma outra. A onda de carinho gerada prende-se com a identificação e com o significado simbólico que esta história tem junto de todos. A Leonor é o rosto da realidade de muitas outras crianças que passam pelo mesmo. Impossível conhecer esta luta e não pensar como seria se fosse connosco, com um filho nosso, um irmão... Ver a esperança em cada palavra dos seus pais, ver a garra desta princesa, assistir aos avanços da doença quando tudo parecia apaziguar... É impossível ficar indiferente, sabendo que nem todas as histórias têm um final feliz.
Mas a Nonô foi feliz e foi essa forma encantada de estar que nos rendeu a todos!
Ver uma criança indefesa, inocente, ser posta a prova desta maneira leva-nos a questionar a ordem lógica dos desígnios e, por isso, é mais do que merecido todo o louvor e reconhecimento a este pequeno anjo.
Despertei já tarde para a história da Nonô... mas conquistou-me ao primeiro sorriso!
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