Olhando 2013...

O fim de ano aproxima-se e começamos a sentir aquela necessidade de olhar para trás e fazer uma retrospetiva do ano que agora termina... Os melhores momentos, os mais marcantes, os mais dolorosos, o que fizemos de diferente, o que fizemos para marcar a diferença, o que aprendemos... E o impacto que um ano apenas tem naquilo que somos hoje! Basta um minuto, um pequeno segundo para que tudo mude... Portanto é fácil imaginar o quanto 365 dias podem moldar metamorfosear a nossa vida. 

Assim de impulso, costumava dizer que 2013 não tinha acrescentado nada de novo, mas vestindo a capa da sensatez admito que não foi assim.

2013 voltou a pôr-me à prova... Não foi um ano fácil. Voltou a ser mais um ano de luta. Ensinou-me a ser tolerante, paciente, persistente e a ter espírito de sacrifício,... Foi um ano de desafios, novas experiências, de apostar no incerto e de pisar terrenos fora da minha zona de conforto...Um ano onde fui muitas vezes ao tapete, mas onde me ergui tantas outras.

É certo que revivi momentos, emoções e circunstâncias que não me eram desconhecidas e claramente dispensava. Emoções antigas que não pretendia esbarrar de novo,... 

Mas cada capítulo contribuiu para perceber que aquilo que julgamos ser o limite das nossas forças, não o é. 

Cada ano fica sempre marcado por quem vai, por quem chega, mas sobretudo por aqueles que nos acompanham de forma permanente na nossa jornada. 2013 foi o ano da ironia, dos reencontros, das surpresas e das reviravoltas impensáveis. Foi um ano agitado e muito pouco sereno. 

Dizem que a amizade não se agradece, mas tenho de estar grata por algumas das pessoas que foram colocadas no meu caminho... 2013 trouxe à luz da ribalta pessoas formidáveis a quem devo parte do meu sorriso. Óbvio que em muitos casos, 2013 apenas reforçou e confirmou aquilo que os seus antecessores já me tinham mostrado.

A minha capacidade de discernimento foi levada à exaustão, mas a cada desfolhar do dia só tenho motivos para aplaudir a minha capacidade de resposta. 

Um ano bem suado! Resta guardar o melhor e aprender/crescer com o pior.