O que o jornalismo e a comunicação uniram, ninguém separa



Não gosto que o tempo me escape entre os dedos. Mas a verdade é que dizem que ele voa. Ainda que sem asas, verto gotas de suor na esperança de o acompanhar, mas sem êxito. Sempre que fito o calendário, sou invadida pela sensação de que adormeci cinco segundos e tudo passou.
E assusta perceber que os dias correm desenfreadamente sem qualquer botão de emergência para que os possamos parar. E não é olhar o relógio e assistir à velocidade com que os ponteiros passeiam que traz este nó ao coração. O que me aperta o peito é perceber que, a este ritmo tão acelerado, posso não desfrutar tanto quanto possível de tudo o que está à minha volta e merece a minha atenção cuidada e permanente. Olhando o calendário percebo que já se cumpriram dez dias do novo ano. Dez dias de tempo que não volta. 

Mas entre o tempo que passa e o tempo que corre, há sempre o tempo que fica à sua passagem: o tempo das memórias. E a verdade é que o tempo passou e não tive oportunidade de agradecer a todas as pessoas que passaram pela minha história, acrescentando capítulos ricos ao meu livro da vida. 

A nível profissional e pessoal, conheci pessoas fantásticas… pessoas que me acolheram, que me presentearam com sorrisos rasgados, abraços afáveis e palavras de alento. Conheci terras maravilhosas e, claro, as suas gentes. O meu leque de amizades também cresceu e continuo a ter a família mais bonita do mundo. O tempo passa e sinto que nunca lhes agradeço o suficiente por estarem de mão dada comigo nesta caminhada. Quisera eu que esta negligência (que trago ao peito por não ter tanto tempo quanto gostava para beber a sua presença até à exaustão) fosse vapor, mas não é. 

A todos os que cruzaram o meu caminho, na Penafiel TV, na Lousada TV, na Paredes TV, na Paços de Ferreira TV, na Felgueiras TV, na Mais Motor TV, n’A Voz Local, na Global TV, na CCTV Portugal, a todos os colegas de profissão, a todos os leitores e espetadores, a todas as pessoas que se cruzaram com o meu microfone, independentemente dos cargos ou posições sociais,… Obrigada! Arrumei o microfone que me fazia viajar pelo Vale do Sousa e Tâmega (e também um pouco pelo país), para rumar a uma nova aventura, mas nem consegui deixar-vos o meu apreço e estima. Obrigada pelo vosso tempo e pela marca que deixaram no meu ciclo de aprendizagem. Todos acrescentaram parágrafos à minha história e todos merecem lugar cativo na minha gaveta das memórias e no carinho do meu coração. Que estas imagens façam perpetuar estas memórias no tempo!  (São apenas uma amostra do que realmente levo desta experiência e das “milhões" de fotos que amealhei nos últimos anos na vossa companhia!).

Infelizmente não tenho fotografias com todos os que comigo se cruzaram, mas recordo cada rosto sem exceção! Espero que esta mensagem chegue a todos!

Um bem haja e um feliz 2016 para todos!

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