Um paraíso chamado Gerês


Adoro passear! (Questiono-me se haverá alguém que não aprecie!). Adoro ter aquela brisa leve a bater no rosto, inspirar fundo a paz do momento, sentir o cheiro característico dos lugares por onde caminho, vestir a calmaria e a serenidade por alguns instantes.
Já tinha sede de uma oportunidade assim e, por isso, fui refugiar-me no Gerês.
Há muito que ambicionava conhecer aquele paraíso em Portugal plantado. Todos nos falam, todos nos contam, mas nada como uma experiência na primeira pessoa.
Um fim-de-semana repleto de natureza, muito amor no coração e serenidade (achava eu). A verdade é que no verão (sobretudo na época alta), o Gerês é um dos destinos de eleição de muitas pessoas e quando digo muitas pessoas, são mesmo muitas pessoas. Aquele que é procurado como um lugar reservado ao descanso, fica bem mais agitado por esta altura; ganha uma nova dinâmica e uma azáfama que, para quem procura escutar apenas o silêncio bom da natureza, pode tornar-se um fator menos positivo. Foi um pouco o que acabou por acontecer comigo. Queria mesmo fugir à correria e ao stress do meu dia-a-dia (do barulho, do som dos motores, das buzinas, das filas,...) e não foi bem o que aconteceu. A afluência de pessoas era tal que os restaurantes ficavam lotados na hora de jantar, o que era sinónimo de "esperas" e "filas"; na praia fluvial o panorama não era melhor. Muitas crianças, muitos grupos,... Tudo pessoas de bem, é certo,... muito animadas e divertidas, mas que em conjunto fazem sempre imenso barulho. Para quem procura deitar-se na areia e ouvir somente o fluxo da corrente e a dança das árvores ao som do vento, não era de todo ambiente ideal. Mas apesar de toda a agitação, a verdade é que o Gerês é tão recheado de encantos que quase conseguimos desligar-nos do que é exterior. As paisagens são realmente fascinantes, o contacto com a natureza é real; apela ao nosso espírito mais aventureiro e radical ao mesmo tempo que nos oferece tesouros naturais maravilhosos. O nosso objetivo (meu e do B.) foi mesmo o descanso. Procurámos relaxar o máximo que conseguimos, premir o botão "off" para assim nos desligarmos um pouco da frenética realidade.
Por essa razão não deu para explorar todas as atividades que aquele lugar nos oferece. Foram apenas dois dias, onde deu para conhecer e passear pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, pela praia fluvial do Rio Caldo e, ainda, percorrer uns bons quilómetros para conhecer umas das cascatas mais famosas do Gerês, a Cascata do Thaiti. Devido ao elevado número de pessoas, foi muito difícil tirar fotografias sem ruído, sobretudo na cascata. Para onde quer que apontasse a lente da máquina, só apanhava pessoas e, por isso, não tenho registos espetaculares desse local. 
De qualquer forma, aqui ficam algumas das fotografias possíveis daquele que foi um fim de semana bem agradável num dos recantos mais bonitos do nosso país.






















Quero saber a opinião de quem já visitou! É ou não é uma maravilha? Quem ainda não teve oportunidade de visitar, espero que estas fotografias vos convençam. Tenham só em atenção a data que escolhem para o fazer, caso procurem um programa mais calmo.

CONVERSATION

3 comentários:

  1. Muitas vezes procuramos no estrangeiro paisagens que no nosso país são muito melhores.... o Gerês é lindo... obrigado pela partilha

    ResponderEliminar